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Zumbi dos Palmares – Resumo, Biografia

Zumbi dos Palmares – Saiba mais sobre ele

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Com certeza, todos já ouviram falar dos horrores ocorridos na escravidão brasileira no período colonial. Negros eram comprados e trazidos para o Brasil, com o objetivo de serem escravizados para o trabalho forçado nas plantações de cana de açúcar.

Esses negros, por terem origem africana, e não européia, tinham uma forma diferente de pensamento: outros credos, outros rituais e outros costumes. Faziam homenagens a outros deuses, que não os santos ou o deus católico, e comemoravam com danças e ritos bastante diversificados.

Tais atitudes eram mal vistas pelos senhores que possuíam escravos. Os negros eram tachados de adoradores do demônio, de má gente, como se não bastasse o fato de serem considerados inferiores para servirem aos brancos.

Durante o período da escravidão, aconteciam algumas revoltas e fugas por parte dos trabalhadores escravizados. Esses negros acabavam vivendo escondidos, em comunidades chamadas quilombos. Nelas, eles podiam expressar suas opiniões, exercitar suas crenças, suas danças e tocarem sua música, além de, principalmente, não serem mais escravos nas mãos dos terríveis senhores do engenho. Lá, era produzido tudo o que era necessário para a sobrevivência e viviam em liberdade.

O maior e mais conhecido quilombo na história do Brasil era chamado pelo nome de Quilombo dos Palmares, comandado pelo líder negro Zumbi. A comunidade chegou a ter uma população composta por cerca de trinta mil habitantes quando liderada por ele.

O período da liderança de Zumbi foi o melhor na história do Quilombo dos Palmares. Ao lado dele, os negros venceram muitas brigas contra os portugueses, devido a fantástica capacidade de organização e planejamento que possuía. Infelizmente, em uma batalha, depois que os portugueses conseguiram destruir completamente a sede do quilombo, Zumbi é traído por um companheiro, que o entrega para as tropas.

Até hoje, Zumbi dos Palmares é um símbolo forte da resistência e da luta contra a escravidão. O dia de sua morte, 20 de novembro, é comemorado como o Dia da Consciência Negra.