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Rotavírus – O que é preciso saber

 

A infecção por Rotavírus pode afetar pacientes de qualquer faixa etária. Estima que todas as crianças tenham um episódio da infecção até os cinco anos, e que a cada trezentas crianças adoentadas, uma delas morre por complicações provenientes da infecção.

Entre os sete sorotipos de Rotavírus que existem, três deles são capazes de infectar os seres humanos, causando-os gastrenterite aguda. Devido a essa variedade de sorotipos infecciosos, as pessoas podem ser infectadas mais de uma vez, sem ficarem imunes com apenas um ataque.

A infecção é transmitida através do contato fecal-oral, pelo contato direto entre indivíduos, ou através de água e objetos contaminados.

Vale lembrar que, entre os adultos, a infecção por Rotavírus é geralmente benigna.

Sintomas da infecção por Rotavírus: Tirando os casos em que a infecção não apresenta sintomas, o quadro é formato principalmente por episódios de diarréia aguda, febre, mal-estar, vômitos, tosse e coriza (em alguns dos casos) e desidratação, quando o quadro é mais grave. Alguns sintomas como a irritabilidade, a falta de lágrimas, a sede constante e a diminuição do volume de urina podem ser sinais de desidratação, assim como vários outros sintomas.

Tratamento da infecção por Rotavírus: Como não existe um tratamento específico para combater a infecção, assim como na grande maioria das doenças causadas por vírus, o principal cuidado que se deve ter é manter a criança bastante hidratada, fazendo com que ela recupere a água perdida durante os episódios de vômito e diarréia.

Sobre a hidratação do paciente, vale lembrar que o soro caseiro e outros produtos específicos podem possuir sais minerais não encontrados na água.

Prevenção da infecção por Rotavírus: Lavar as mãos direito e com frequência, principalmente em momentos de mais cuidado, como trocar as fraldas, preparar as refeições e após o uso do banheiro.

Manter sempre limpos os objetos da cozinha.

Lavar bem os alimentos.

Utilizar água tratada, tanto para beber como para preparar os alimentos.

E é sempre importante lembrar que, se houverem suspeitas, o indivíduo deve procurar um médico.