Pré-Modernismo – Resumo, O que foi, Conclusão
Pré-Modernismo – Aprenda a respeito
Ao contrário do que muita gente pensa, não são apenas as revoltas armadas e as guerras que fazem parte das mudanças que ocorrem em uma sociedade. Existem vários outros aspectos que sofrem um desenvolvimento frequente, baseado em verdadeiras revoluções que ocorrem dentro desses determinados segmentos. Esse tipo de mudança também vale a pena ser estudado.
Uma das coisas que sofreu muitas mudanças no Brasil foi a literatura. É incrível comparar as diferenças de um período pra outro, estudando as características e a evolução de cada período literário na história do país.
Nesse artigo, falaremos um pouco sobre o período do pré-modernismo, fase literária que marca a transição do naturalismo para o modernismo. Não pode ser considerado como uma escola literária.
O pré-modernismo aconteceu entre o final do século XIX e o início do século XX, um início de século marcado por diversas novidades. Foi a época da Revolta da Vacina, da Guerra do Contestado, da Guerra de Canudos, da Revolta da Chibata e de vários outros acontecimentos históricos que marcaram o desenvolvimento do Brasil.
Nessa época, a literatura, entre outros tipos de manifestações criativas, sofreu várias mudanças. Começaram a surgir escritos com uma postura mais crítica em relação aos problemas sociais e à realidade brasileira. Os escritores decidiram criticar e protestar a respeito dessas questões por meio da escrita.
Entre as características das obras desse período, estavam presentes o regionalismo, a relação com fenômenos políticos e sociais e a parte excluída da sociedade de alguma forme e injustiçada (sertanejos nordestinos, caipiras, entre outros).
Os escritores que marcaram esse período foram: Graça Aranha (obras como ‘Canaã’ e ‘A viagem maravilhosa’), Monteiro Lobato (‘Ideias de Jeca Tatu’, ‘Urupês’, ‘Reinações de Narizinho’ e ‘Cidades Mortas’), Lima Barreto (‘Triste Fim de Policarpo Quaresma’, ‘Numa e a Ninfa’, ‘Bagatelas’ e outras obras) e Augusto dos Anjos (obra ‘Eu’).