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Guerra dos Farrapos, Revolução Farroupilha – Resumo

Guerra dos Farrapos – Revolução Farroupilha

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Apesar dos eventos históricos penderem sempre para os acontecimentos que repercutem mundialmente e envolvem mais de um país na briga, especializar-se na história de conflitos menores, como guerras estaduais, por exemplo, é interessante e necessário para compreender certos aspectos da história do estado em questão e até mesmo de determinado país.

Esse artigo fala sobre um grande marco na história do Rio Grande do Sul, um acontecimento que ficou conhecido por todo o país. Tal conflito foi conhecido como Guerra dos Farrapos, também chamada pelo nome de Revolução Farroupilha. O movimento teve um caráter republicano, de aspecto contrário ao imperialismo governamental que dominava o país na época em questão.

Ao contrário da maioria das rebeliões, essa não foi composta de integrantes com baixo poder financeiro. A Revolução Farroupilha foi promovida por componentes da burguesia rio-grandense, como os donos de fazendas e criadores de gado. O conflito perdurou por longos dez anos (de 1835 a 1845).

Apesar da insatisfação com o aspecto político da época e outros motivos, uma das principais causas da guerra foi a revolta com os altos impostos no comércio do charque e do couro, fortes produtos na economia do Rio Grande do Sul.

O movimento era separatista, e tinha o objetivo de separar o estado do resto do Brasil, emancipando o mesmo como país. Depois de muitas vitórias contra os federais, a prisão e a libertação do líder Bento Gonçalves, os rebeldes formam o novo país, chamado pelo nome de República Juliana.

O fim do movimento separatista aconteceu quando o governo federal mandou Duque de Caxias para finalizar o conflito por meio de uma ação. Depois de muita pressão, os integrantes farroupilhas (já enfraquecidos) aceitaram o acordo proposto pelo duque. Assim, a Guerra dos Farrapos termina, reintegrando o Rio Grande do Sul ao Brasil.